A CBF já enviou ao Tricolor um documento informando que seu vínculo com o jogador volta a ser registrado. “A condição da Confederação Sul-Americana é que se respeite a regra do País. Assim, com o nome no BID, ele passa a ser jogador do São Paulo. Caso o Oscar seja escalado, cabe ao adversário do Inter entrar com recurso”, informou Carlos Eduardo Ambiel, advogado do São Paulo neste caso.
No documento divulgado pelo Tricolor no início da noite desta quarta-feira, o diretor de Registro e Transferências da CBF, Luiz Gustavo Vieira de Castro, informa o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto Neto, que Oscar teve seu contrato com o São Paulo revalidado. Por isso, não há mais vínculo com o Inter.
Ambiel avisa que o Tricolor não pode fazer nada para interferir na escalação de Oscar na Bolívia, mas diz que, se trabalhasse para o Inter, sugeriria que o meia não fosse escalado para evitar o risco de o The Strongest entrar com recurso alegando utilização irregular do jogador. Como o Inter fez.
O advogado do São Paulo afirma ainda que, como na decisão favorável a Oscar que lhe deu o direito de atuar desde 2010 no Inter, a sentença a favor do São Paulo – ocorrida em 8 de fevereiro deste ano e informada através de ofício à CBF enviado nesta quarta-feira – será mantida por um longo tempo, mesmo que o meia ou o Colorado entrem com recurso.
O clube do Morumbi ainda não tem expectativa de quando o jogador vai se apresentar, até porque está em La Paz com a delegação colorada. Inicialmente, os dirigentes descartam a possibilidade de alegar abandono de emprego, apesar da obrigação de um empregado chegar ao seu emprego.
O Tricolor também se antecipa antes de qualquer negociação com o Inter em relação a receber um valor para liberar Oscar. Antes de entrar na Justiça para sair do São Paulo, a multa do jogador era de R$ 9,5 milhões. Contudo, a interpretação são-paulina é de que a quantia deve ser revista porque o salário do atleta aumentou.
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