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sexta-feira, 13 de março de 2015

CONFIRA AS NOVAS REGRAS DO FUTSAL

Como a modalidade tem muitos adeptos em Juiz de Fora, no estado em todo o Brasil – a Copa Toque de Bola de Futsal, por exemplo, idealizada pelo professor Alfredo Coimbra, caminha para o terceiro ano consecutivo com muito sucesso  – o Toque de Bola solicitou ao árbitro e jornalista juizforano Adilson Mattos, que participou recentemente do Congresso Nacional de Arbitragem da modalidade, em Gramado (RS), um relato detalhado sobre as novas regras. Além dos temas em discussão, o encontrou no Sul do País serviu também para o anúncio oficial da criação da Anafutsal –  Associação Nacional de Árbitros de Futsal.

 Avaliação
Ao analisar as novidades, Adilson destaca alguns fatores: sobre a obrigação dos coletes nas substituições, entende que “todo instrumento colocado para facilitar o entendimento e aplicação da regra é sempre bem vindo”.
O juizforano aponta entre algumas das principais deliberações “a liberação de equipamentos de proteção como as máscaras faciais, a não validação de gol no bola ao chão em chute direto, a diminuição do tempo de prorrogação e de cobranças de pênaltis após partida”.


 Valendo
Segundo Adilson, “as regras já estão valendo. As mudanças foram tomadas ano passado, mas como a temporada já estava em andamento não se pode aplicar a regra”. O texto oficial diz: “Em colaboração com a International Football AssociationBoard (IFAB) e o Departamento de Arbitragem da FIFA, a Comissão de Futsal da FIFA aprovou as emendas às Regras do Jogo de Futsal e a Comissão Nacional de Regras da CBFS determina que estas serão aplicadas a partir de 02 de Julho de 2014 para jogos internacionais e a partir de 01 de Janeiro de 2015 para as partidas de competições patrocinadas pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão e pelas 27 Federações Estaduais”.

Veja, abaixo, texto com informações de Adilson Mattos e edição pelo Toque de Bola:

Realizado em Gramado-RS, de 20 a 22 de fevereiro, o Congresso Nacional de Arbitragem de Futsal foi importante instrumento para que o Diretor do Departamento de Arbitragem da CBFS, Daniel Pomeroy, auxiliado por seu assessor técnico, Adilson Mattos, e também pelo presidente da Agafusa (Associação Gaúcha de Árbitros de Futebol de Salão), Élgio Ribas, explicasse para os cerca de 400 participantes representantes de todas as regiões do Brasil as recentes alterações, interpretação e aplicação das regras.

 Substituição com colete
A substituição continua liberada a qualquer momento, se a bola estiver em jogo ou não, menos durante o tempo técnico. Porém a substituição só estará oficializada quando o jogador que vai entrar em quadra através da sua zona de substituição passar o colete para o jogador que está sendo substituído, a menos que este jogador esteja deixando a quadra através de outra zona, por qualquer motivo previsto nas Regras do Jogo e neste caso o substituto deve passar o colete para a arbitragem.
O uso do colete visa para controlar o processo de substituição e tem simplificado o procedimento e ajudado a evitar cartões amarelos pelo não cumprimento. Mas se um substituto entra em quadra infringindo esta norma ou fizer com que sua equipe esteja em jogo com um jogador a mais, os árbitros, assistidos pelos árbitros assistentes, devem parar o jogo, mas não imediatamente se a vantagem puder ser aplicada, e aplicar o CARTÃO AMARELO por comportamento antidesportivo, se a equipe joga com um jogador extra ou por infringir o procedimento de substituição, se a substituição não foi feita corretamente.

Expulsão para quem impedir o gol
Deverá também a arbitragem expulsar este atleta se ele impedir um gol ou uma chance clara de gol. Sua equipe terá o número de jogadores reduzido, independente se a infração for por não cumprir o procedimento de substituição ou estiver jogando com um jogador a mais. A recomposição da equipe será de acordo com o especificado na Regra.

 Publicidade
Também foi orientado a arbitragem brasileira como proceder em relação à publicidade em equipamento e equipamento básico obrigatório que não deve ter quaisquer slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens. A equipe desse atleta será sancionada pela organização da competição.

Máscara de proteção
Fica liberado ao jogador usar outro equipamento além do equipamento básico, desde que o seu único objetivo seja protegê-lo fisicamente e que não represente qualquer perigo para ele ou outro jogador. No caso da máscara de proteção ela deve ser preta ou da mesma cor que a cor principal da camisa (contanto que jogadores da mesma equipe estejam vestindo a mesma cor); estar em consonância com a aparência profissional dos equipamentos dos jogadores; estar separado da camisa; ser seguro e não representar qualquer risco para o jogador que usá-lo ou para qualquer outro jogador (por exemplo, com um fecho à volta do pescoço); e não ter qualquer protuberância.

Bola ao chão: sem gol “direto”
Agora no Bola ao chão a mudança mais significativa é a seguinte: se um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chutá-la diretamente para um dos gols e: a bola for diretamente para o gol do adversário, um arremesso de meta será concedido; se a bola for diretamente para o gol da própria equipe, um tiro de canto deve ser concedido à equipe adversária.
Outra norma é que se um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chuta a bola repetidamente ou a conduz, na direção de um dos gols e: a bola entra em um dos gols, o gol é válido.

Reinício do jogo após infrações contra goleiros
Esclareceu-se ainda como se reiniciará uma jogo quando acontecer infrações cometidas contra os goleiros: se o jogo foi interrompido por causa de uma infração cometida contra o goleiro e os árbitros não puderem aplicar a lei da vantagem, parando assim a jogada, o jogo será reiniciado com um tiro livre indireto a partir do local onde a infração foi cometida de acordo com a regra, salvo se o atacante cometer alguma falta técnica, caso em que os árbitros, independentemente da ação disciplinar que tiverem que tomar, devem reiniciar o jogo com um tiro livre direto a partir da posição em que a falta foi cometida aplicando a regra.

 Desempate
No caso de jogos eliminatórios o regulamento da competição deverá estipular que se joguem dois tempos extras de três ou cinco minutos cada um. As condições da regra serão aplicadas. Os regulamentos da competição devem indicar a duração exata dos dois períodos de tempo extra. Se persistir o empate a regulamentação da competição deve prever cobranças de 3 pênaltis alternados pelas equipes. Permanecendo o empate tantas quantas cobranças forem necessárias. As cobranças continuarão a ser dadas na mesma ordem até que uma equipe marque um gol mais do que a outra a partir do mesmo número de chutes.

 Áudio e vídeo
Além das alterações acima mencionadas, está claro também que o uso de áudio e vídeo a partir de microfones e/ou câmeras pelos árbitros durante os jogos não são permitidos, principalmente porque gravações transmitidas pelas emissoras podem prejudicar a credibilidade e integridade dos árbitros, especialmente em situações críticas.

Fundação da Anafutsal
A fundação da Anafutsal – Associação Nacional de Árbitros de Futsal – era, segundo Adilson, um desejo de todos os árbitros desde a criação da CBFS em dia 15 de junho de 1979 no Rio de Janeiro, pelas Federações estaduais. Um sonho que começou a virar realidade ainda na noite do dia 21. O fato é que as Associações Estaduais já haviam deliberado um estudo para viabilizar a entidade no próximo ano, mas depois de uma conversa informal entre o presidente da Agafusa, Élgio Ribas e Adilson Mattos, tomou-se a decisão de fundar a entidade no histórico dia 22 de fevereiro com o objetivo de agregar e representar os árbitros de Futsal do Brasil. A missão é buscar o fortalecimento da arbitragem de Futsal de todo o país e a excelência no trabalho, e não o confronto, além unir as condutas dentro e fora das quadras democraticamente.

A diretoria para o primeiro quadriênio está composta pelo Presidente: Elgio Ribas – RS, Vice Presidente: José Pereira – PR, 1° Secretário: Rodrigo Kauer – RS, 2° Secretário: Wanderlan Trindade – AM, 1° Tesoureiro: Elias Machado – RS, 2° Tesoureiro: Matias Miranda – MG. Conselho Fiscal: Felipe Ventura – SP, Irlan Gonzaga – BA, Jonas Figueredo – DF. Suplentes Conselho Fiscal: Ana Claudia Souza Andrade – MS, Elson Tavares – RJ e Joel Ribeiro  – ES.


Fonte: Texto com informações  enviados ao Toque de Bola por Adilson Mattos - via Gol de Placa/Futsal de Primeira

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