Às vésperas da partida de ida da grande final do Catarinense, o clima de decisão começa a tomar os ares. Os torcedores de Chapecoense e Criciúma se mobilizam para o confronto no Heriberto Hülse, enquanto treinadores e seus elencos preparam as equipes para entrar em campo.Mas se o clima de expectativa pode deixar qualquer pessoa nervosa, nos bastidores do Verdão do Oeste a situação é diferente. Com a semana focada só nos treinos, os jogadores estão tranquilos para brigar pelo título, em mais um confronto com o Tigre, como revelou o goleiro Nivaldo.
– Clima de tranquilidade, passamos pelo Figueirense, considerado por muitos o favorito ao título, mas mostramos qualidade. Empatamos um jogo e vencemos o outro, então a tranquilidade continua. Nunca pode achar que é favorito, senão a gente acaba se perdendo.Como disse o veterano defensor da Chape, o triunfo sobre o Figueira deu um novo ânimo aos comandados de Gilmar Dal Pozzo. Depois de ser campeão do primeiro turno, com uma campanha arrasadora, o time teve uma queda de produção na segunda parte da fase de classificação. Agora na disputa pelo título, Nivaldo acredita que o Índio de Guerra recuperou a sua força.
– Tem que fazer como a gente vem fazendo, esses dois últimos jogos a nossa equipe voltou a atuar como no primeiro turno, com uma marcação boa e conseguimos êxito nos dois jogos. O Criciúma também vem numa crescente, é uma equipe qualificada, que vai disputar a Série A. Então temos que ter cuidado no primeiro jogo.O jogo de ida da grande decisão do Estadual será no Heriberto Hülse, casa do Tricolor do Sul. A torcida carvoeirsa tem feito a diferença nas partidas do Criciúma, tendo o maior público do Catarinense deste ano. Mesmo com mais de 10 mil pessoas empurrando o Tigre, Nivaldo nega qualquer tipo de vantagem.
– Nessa altura do campeonato não tem favorito. Eles podem até ser favoritos diante da torcida deles, mas aqui (em Chapecó), com a nossa torcida, a gente também pode se considerar favorito. A equipe do Criciúma tem um investimento maior, mas não quer dizer que eles vão ganhar o campeonato.O esperado primeiro confronto da grande final, entre Criciúma e Chapecoense, é domingo, às 16h no Heriberto Hülse.
Se no ano passado a decisão do Campeonato Catarinense colocou frente a frente duas equipes da Capital, 2013 reservou para a grande final um duelo entre dois grandes do interior. Criciúma e Chapecoense decidirão, a partir do próximo domingo, o Estadual pela quinta vez na história.
Nas quatro oportunidades anteriores, dois triunfos para cada lado e lembranças boas e ruins para lembrar e esquecer. Dois anos após o último encontro nos duelos decisivos, Tigre e Verdão voltam a se enfrentar em um confronto que, além de rivalidade e tensão, terá gosto de desempate.
1991 - Criciúma campeão
No Estadual de 1991, Criciúma e Chapecoense se enfrentaram seis vezes, com quatro vitórias para o Tigre e duas para o time do Oeste. No torneio que durou oito meses, os dois chegaram à decisão em dezembro e o tricolor, único representante catarinense na elite na época e treinado por Lori Sandri, se deu melhor. Após perder o primeiro jogo por 1 a 0 em Chapecó, deu o troco no Heriberto Hulse (2 a 0) e levou a decisão para a terceira partida. Em 15 de dezembro, novamente no Majestoso, o gol solitário de Emerson garantiu a vitória e o título ao Criciúma.
No Estadual de 1991, Criciúma e Chapecoense se enfrentaram seis vezes, com quatro vitórias para o Tigre e duas para o time do Oeste. No torneio que durou oito meses, os dois chegaram à decisão em dezembro e o tricolor, único representante catarinense na elite na época e treinado por Lori Sandri, se deu melhor. Após perder o primeiro jogo por 1 a 0 em Chapecó, deu o troco no Heriberto Hulse (2 a 0) e levou a decisão para a terceira partida. Em 15 de dezembro, novamente no Majestoso, o gol solitário de Emerson garantiu a vitória e o título ao Criciúma.
1995 - Criciúma campeão
Em 1995, os dois decidiram novamente o Campeonato Catarinense, e mais uma vez quem comemorou foi a torcida tricolor. Após conquistar o segundo turno sobre o próprio Criciúma, que havia sido o campeão do primeiro turno, o Verdão chegou forte à grande decisão e aplicou uma goleada por 4 a 1 no primeiro jogo, em Chapecó. Mas a vitória por 1 a 0 no jogo da volta, com gol de Luiz Carlos Oliveira, deu ao Tigre, que tinha a melhor campanha em todo o campeonato sob o comando de Luiz Gonzaga Millioli, mais uma taça.
2007 - Chapecoense campeã
Passaram-se 12 anos e Chapecoense e Criciúma voltaram a ficar cara a cara em uma final. Mas dessa vez, o final foi feliz para os torcedores do Oeste. Campeão da primeira fase, o Tigre era favorito diante do Verdão, que havia se recuperado e emendado uma bela arrancada para conquistar o segundo turno. No primeiro jogo, a Chape contou com o apoio de sua torcida e fez 1 a 0, levando a vantagem de jogar por um empate no Heriberto Hulse. E a vantagem se mostrou fundamental no jogo da volta. Em Criciúma, o empate em 2 a 2 não foi suficiente para o Tigre e rendeu ao time do Oeste sua terceira conquista estadual. Fábio Wesley e Jean Carlos marcaram os gols do título. O técnico do Verdão era Agenor Piccinin.
Passaram-se 12 anos e Chapecoense e Criciúma voltaram a ficar cara a cara em uma final. Mas dessa vez, o final foi feliz para os torcedores do Oeste. Campeão da primeira fase, o Tigre era favorito diante do Verdão, que havia se recuperado e emendado uma bela arrancada para conquistar o segundo turno. No primeiro jogo, a Chape contou com o apoio de sua torcida e fez 1 a 0, levando a vantagem de jogar por um empate no Heriberto Hulse. E a vantagem se mostrou fundamental no jogo da volta. Em Criciúma, o empate em 2 a 2 não foi suficiente para o Tigre e rendeu ao time do Oeste sua terceira conquista estadual. Fábio Wesley e Jean Carlos marcaram os gols do título. O técnico do Verdão era Agenor Piccinin.
2011 - Chapecoense campeã
No último encontro entre os dois na decisão, melhor para o Verdão novamente. Apesar de ter sido rebaixada no ano anterior, a Chapecoense herdou a vaga na Divisão Principal de 2011 devido a desistência do Atlético de Ibirama de disputar a competição. Mas mesmo desacreditado, o time comandado por Mauro Ovelha fez a melhor campanha no geral e foi para os jogos finais com a vantagem de dois resultados iguais. No primeiro jogo, no Heriberto Hülse, a vitória do Tigre por 1 a 0 deu esperanças à torcida tricolor, mas o Verdão devolveu o placar no Índio Condá (gol contra de Carlinhos Santos) e conquistou o tetracampeonato catarinense.
No último encontro entre os dois na decisão, melhor para o Verdão novamente. Apesar de ter sido rebaixada no ano anterior, a Chapecoense herdou a vaga na Divisão Principal de 2011 devido a desistência do Atlético de Ibirama de disputar a competição. Mas mesmo desacreditado, o time comandado por Mauro Ovelha fez a melhor campanha no geral e foi para os jogos finais com a vantagem de dois resultados iguais. No primeiro jogo, no Heriberto Hülse, a vitória do Tigre por 1 a 0 deu esperanças à torcida tricolor, mas o Verdão devolveu o placar no Índio Condá (gol contra de Carlinhos Santos) e conquistou o tetracampeonato catarinense.
Fonte: Luiz Nascimento
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