O jogo mobilizou a cidade, contou com a presença de autoridades políticas e esportivas e levou mais de seis mil pessoas ao ginásio. Mas pode ter sido um dos últimos da equipe com as principais estrelas, uma vez que o contrato com a empresa patrocinadora está ameaçado.
Alheios a isso, pelo menos no momento em que estiveram em quadra, os jogadores da Malwee confirmaram o favoritismo na bola. Com dois gols anotados na base da insistência, um do ala Valdin e outro do fixo Leco, ainda no primeiro tempo, o time abriu importante vantagem.
Inspirada pelo fato de ter eliminado o São Caetano/Corinthians/Unip em pleno Parque São Jorge, na semifinal, a formação de Marechal Cândido Rondon foi para cima na segunda etapa, entrou com goleiro-linha, mas não conseguiu impedir a derrota e nem mesmo diminuir o prejuízo.
O apito final do árbitro decretou a quarta conquista da Malwee em 15 edições da competição nacional (2005, 2007, 2008 e 2010), para delírio da torcida da casa, que lotou a Arena Jaraguá. Mesmo passando em branco, o ala Falcão encerrou o torneio como artilheiro, com 39 gols.
O futuro do craque na equipe está condicionado à permanência ou não da patrocinadora. "A decisão não é minha. A empresa vai se pronunciar nesta semana. Se ela continuar, a tendência é ficar. Caso contrário, o caminho é mesmo seguir para o Santos", disse o jogador ao Sportv.
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