O desabamento de uma grade no setor das gerais da Arena do Grêmio
durante a partida entre o Tricolor e a LDU, no último dia 30, pela
Libertadores, não tirou do clube gaúcho o mando de campo na competição
continental. Nesta terça-feira, a Conmebol multou o Grêmio em US$ 35 mil
(aproximadamente R$68,9 mil) pelo ocorrido, pediu a interdição da geral
para a partida contra o Huachipato e avisou: se em dois anos algo
semelhante ocorrer, o clube perderá o mando de campo na Arena.
O
fechamento da geral já foi uma iniciativa tomada pelo próprio Grêmio, e
não ocorrerá apenas para a partida desta quinta, na abertura da fase de
grupos da Libertadores: enquanto o problema de segurança no setor não
foi definitivamente solucionado, o Tricolor manterá a geral fechada. Na
semana passada, o presidente gremista, Fábio Koff, sinalizou que
pretende colocar cadeiras no setor, acabando com a tradicional
“avalanche”, comemoração onde os torcedores descem correndo as
escadarias quando o Grêmio marca um gol.
Para o jogo contra o
Huachipato, os ingressos mais baratos (R$ 40), adquiridos pelos
torcedores que normalmente se instalam na geral, já se esgotaram. Mesmo
com a possível colocação de cadeiras, o Grêmio pretende manter um setor
de seu novo estádio com preços mais acessíveis, para não elitizar a
Arena. Nesta quinta, o estádio terá sua capacidade reduzida para 52 mil
torcedores. O clube espera ao menos 40 mil pessoas para empurrar o time
em sua estreia na fase de grupos da competição continental.
Fonte: Gazeta Esportiva
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