O Caça e Tiro de Lages terá apenas seis jogadores de linha para o primeiro jogo da final do Estadual de Futsal, mas a meta é buscar a vitória
Superar
passou a ser o verbo mais conjugado nos últimos dias na equipe do Caça e
Tiro/Honolulu/FME, que neste sábado disputa a primeira partida da final
do Estadual de Futsal da 1ª Divisão, contra o Videira. Isso porque o
time vai com um elenco reduzido para o duelo, tendo apenas seis
jogadores de linha.
A equipe
lageana não vai poder contar com os jogadores Beli - expulso no jogo
contra Pinhalzinho, na última terça-feira (11), Juninho e Banana - que
receberam o terceiro cartão amarelo nesta mesma partida. Por outro lado,
terá o retorno de Paquito e Edgar, que cumpriram suspensão no último
jogo.
Para o
treinador Juninho, o desfalque destes três jogadores é considerável para
o grupo, entretanto, agora é hora de superação dentro de quadra. “O
primeiro passo foi dado, que era conseguir o acesso à elite do futsal
catarinense, mas agora entramos em uma etapa gostosa, que é brigar pelo
título”, destacou.
Segundo
ele, o fato de o Caça jogar em casa pode ajudar o time sair com uma boa
vitória, levando vantagem para o jogo da ida em Videira na semana que
vem. Neste sentido, ele convida os torcedores para lotarem o ginásio do
Sesi, palco do duelo, e empurrar o time rumo à vitória.
Outro
fator relevante no confronto diz respeito à quadra, que é maior em
comparação à do ginásio do Clube Caça e Tiro, onde o time é acostumado a
jogar. Assim, o técnico Juninho prevê um jogo mais tático. “Esta quadra
do Sesi tem mais espaços, o que proporciona um jogo mais pensado”,
sustentou.
Caça e
Videira jogam neste sábado, às 20h30min, no Ginásio do Sesi, no bairro
Ghetal. A expectativa é de que um grande número de torcedores assista ao
confronto. A diretoria da equipe lageana orienta o torcedor a chegar
cedo ao ginásio para evitar transtornos.
Japonês é esperança de gols
Um dos
destaques do Caça neste campeonato é o pivô Japonês, que chegou este ano
na equipe. Para a partida deste sábado, ele é uma das esperanças de
gols do time lageano.
Aos 33 anos, o jogador é o artilheiro da equipe, com 22 gols. Bom posicionamento e tranquilidade na hora de empurrar a bola para o fundo da rede são os principais segredos do artilheiro.
Aos 33 anos, o jogador é o artilheiro da equipe, com 22 gols. Bom posicionamento e tranquilidade na hora de empurrar a bola para o fundo da rede são os principais segredos do artilheiro.
“Nem
sempre a força vai fazer do atleta um goleador. Você tem que ter
tranquilidade dentro da área. Isso faz muito a diferença”. Pelo fato de
ser um pivô e jogar sempre de costas para o marcador, muitas vezes ele
tem que sair da área e buscar a jogada pelos lados da quadra, assim, ele
também faz muitos gols, demostrando versatilidade.
Natural de
Lages, Japonês começou jogar futsal como profissional com 16 anos na já
extinta Belamar. Em seguida, jogou por outras equipes da região e, em
2004, foi contratado pelo Atlântico para disputar a Liga Nacional de
Futsal, sendo vice-artilheiro na época.
Destaque
no time gaúcho, despertou o interesse de equipes internacional e foi
jogar na Rússia e Espanha. Depois, retornou para o Brasil e jogou no Rio
Grande do Sul. Antes de chegar em Lages, estava jogando em Portugal.
Questionado, ele disse que deve renovar com o Caça para 2013.
Fonte: Correio Lageano / Adecir Morais/Futsal de Primeira
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