Longe do líder Palmeiras, a Chapecoense tinha a chance de diminuir a distância nesta terça-feira, quando usaria a força de sua torcida na Arena Condá para fazer a partida atrasada na Série B do Campeonato Brasileiro. O desfecho, no entanto, não foi o ideal para o Verdão do Oeste. Com o domínio do jogo, os anfitriões saíram na frente, tiveram chances de ampliar a vantagem, mas foram surpreendidos pelo Figueirense, que buscou o empate no segundo tempo e deixou tudo igual no clássico catarinense: 1 a 1.
Para garantir o triunfo diante de sua torcida, a Chapecoense contou com a experiência de Rodrigo Gral, que, substituindo o artilheiro Bruno Rangel, inaugurou o marcador na Arena Condá com um desvio de cabeça. O Figueirense, no entanto, soube segurar a pressão dos anfitriões, e chegou ao empate no segundo tempo, com Rafael Costa, definindo a partida.
Nesta terça-feira, Chapecoense e Figueirense empataram em 1 a 1 na Arena Condá (Crédito: Aguante Comunicação) |
Com o empate em casa, a Chapecoense perde a chance de aproximar do líder Palmeiras para sonhar com o título, fica com 59 pontos, a nove do topo da tabela de classificação. O Figueirense, por sua vez, com esperanças de conquistar o acesso à elite do futebol brasileiro, é o décimo colocado, com 46.
Na reta final da competição, as duas equipes não terão muito tempo para descanso e voltam a campo nesta sexta-feira, ás 19h30 (de Brasília). A Chapecoense visita o ameaçado Atlético-GO, no Estádio Serra Dourada. O Figueirense, por sua vez, joga novamente fora de casa, diante do Icasa, que também sonha com o acesso.
O jogo - Sem o artilheiro da Série B, o atacante Bruno Rangel, a Chapecoense poderia encontrar problemas para balançar as redes diante do Figueirense, no clássico estadual desta terça-feira. Sendo assim, o treinador Gilmar Del Pozzo escalou o experiente Rodrigo Gral para a função e encontrou a solução para as jogadas ofensivas.
Antes do apito inicial, o treinador já havia afirmado que Rodrigo Gral estava “louco” para voltar a fazer gols, e não precisou de muitos minutos para o atacante demonstrar isso dentro de campo. Referência no setor ofensivo da Chapecoense, o centroavante usava sua experiência para comandar o verdão do Oeste, que dominou desde o começo.
A primeira chance efetiva de Rodrigo Gral apareceu aos sete minutos da etapa inicial. Após cobrança de escanteio, o atacante conseguiu escapar da marcação, ficou livre dentro da pequena área, desviou de cabeça quase debaixo das traves, mas mandou para fora, deixando entalado o grito de gol na garganta do torcedor de Chapecó, que novamente lotou a Arena Condá.
Depois de pressionar bastante, a Chapecoense, enfim, foi recompensada pela sua postura ofensiva e inaugurou o marcador justamente com Rodrigo Gral. Aos 26 minutos, a jogada começou com Potita, que roubou a bola no meio de campo e passou para Athos. O armador fez o passe para o experiente atacante, que, dentro da área, desviou de cabeça.
Mesmo com a vantagem no placar, o Verdão do Oeste não diminuiu o ritmo no fim do primeiro tempo. Com mais presença no campo de ataque, os anfitriões quase ampliaram o marcador com Athos, aos 30, quando o armador conseguiu encobrir o goleiro Thiago Volpi, mas mandou para fora. O jogo era ideal para o vice-líder da Série B.
Na volta do intervalo, empurrado por sua torcida, a Chapecoense seguiu melhor. Thiago Volpi e Rodrigo Gral davam trabalho para a zaga do Figueirense, enquanto o zagueiro Alemão, novamente de cabeça, chegou a carimbar o travessão do adversário. O Figueirense, por sua vez, seguiu esperando o momento certo, e, desta vez, foi letal.
Os ataques do time alvinegro eram escassos na partida, as chances claras de gol eram quase nulas, mas bastou uma boa descia em velocidade para deixar tudo igual no marcador. Aos 21 minutos, Rafael Costa puxou o contra-ataque, tabelou com Nem, recebeu dentro da área, livre de marcação, e não teve dificuldades para balançar as redes.
O gol não abalou a equipe de Chapecó. Ainda melhor na partida, o Verdão do Oeste seguiu no campo de ataque, teve boas chances de passar novamente à frente do marcador, mas o Figueirense, que também assustou no contra-ataque ao longo do segundo tempo, segurou a pressão. O clássico catarinense terminava com um empate ruim para os dois lados.
Fonte: Gazeta Esportiva
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