No último domingo, o Criciúma chegou à metadede uma maratona de decisões na temporada. Depois de empatar em 1 a 1 com o São Bernardo na Copa do Brasil, o Tigre recebeu a Chapecoense no primeiro jogo da final do Campeonato Catarinense e conseguiu vencer por 2 a 0. A vantagem, no entanto, não anima os tricolores.
“Demos um passo importante, mas não tem nada definido. Eu troco os gols pelo título e acho que o grupo é merecedor. Ainda faltam 90 minutos e vamos buscar com nossas forças. Temos que manter o nível jogando fora de casa para dar alegria ao nosso torcedor”, ressaltou o atacante Marcel, autor dos dois gols na partida.
Com o mesmo discurso do centroavante, o veloz Fabinho também lembra que o Criciúma ainda não pode comemorar o título estadual. Além da Chape ter mais 90 minutos para reverter a vantagem tricolor, o Tigre precisa voltar as atenções para a Copa do Brasil, às 19h30 (de Brasília) nesta quarta-feira.
“Sabemos que não tem nada ganho. Temos que ter o pezinho no chão. Temos a semana toda, vamos jogar ainda na Copa do Brasil, é preciso calma. Decisão é assim, tem que ir na vontade e na luta. Conseguimos uma vantagem boa, mas isso não é nada”, destacou Fabinho à rádio CBN Diário.
Ciente da possibilidade de empatar com a Chapecoense na segunda partida da final, o técnico Oswaldo Alvarez nega que armará a equipe na defesa. Segundo o treinador, seria um erro abdicar do estilo ofensivo apresentado nos últimos confrontos.
“Não vamos mudar nossa maneira de jogar. Posso não dormir no outro dia pensando que nós perdemos, mas eu não vou dormir depois de mudar o que o time tem de mais forte, que é a característica de agredir. Esse pesadelo eu não quero ter”, sentenciou Vadão após a vitória no estádio Heriberto Hulse.
Fonte: Gazeta Esportiva
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